sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
né?
E contar-lhe desse fato
Ele lhe diz poucas palavras
Até que vai diminuindo o ser humano
Regredindo o amor
Até tornar-se só um conhecido.
Como deixar de amar alguém que te encanta
Mesmo dizendo que não pode retribuir o carinho?
Aquele sorriso te aquece de novo
E você se esquece do seu código de medo
Do seu escape em segredo do amor.
Do amor pouco sei,
mas sei que pode ser unilateral,
a amizade não vive assim
E todo sentimento que brota em mim
Me faz querer ao menos continuar como estamos.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Assim Caminha a Humanidade
Eu já havia desistido, a última usou de todo meu sentimento por ela para manipular-me, fez-me de fantoche, fez-se de atriz como na canção, fui brinquedo em sua mão.
Apaixonei-me por um rapaz então, tão charmoso, tão galã, me deu atenção, mas não foi amor, foi jogo e numa batalha de Titãs esse Davi perdeu. Perdeu Tudo. Até mesmo a capacidade de acreditar no amor.
Escutando as músicas que sempre me inspiraram, de repente não havia uma que não me jogasse à nostalgia de algum amor falido.
E vencida, cansada e com poucos amigos comecei a desistir, virei samba-canção de Cartola e de todos os amores herdei só o cinismo e aos poucos me jogava naquele abismo das ilusões perdidas.
Amigas tentavam me animar dizendo o que eu precisava ouvir, outras juravam que iriam me matar se eu fosse citar um daqueles amores. A menina colorida tornou-se cinza, era louca, era venenosa e nada, nada mais. Quem diria.
No entanto, quando se pensa que acabou - fim de jogo para você, fim da linha -, vem àquela luz indicando que é sim o fim... Do Túnel. É dia lá fora, é verão abafado aqui.
Dentre as amigas que sobraram – as verdadeiras, quando se vira as costas prova-se jamais ter sido amigo de verdade -, que chegavam, avistei uma e quando a encarei frente a frente foi lampejo de cores. A menina colorida voltou.
Foi uma daquelas pequenas epifanias, tomando milkshake, dando risada, fazendo nada. Por mais que pequena seja a luz e por mais que enorme seja a escuridão, esse fecho à sempre de brilhar por mais que fraco, que melancólico, ele está lá, brilhando e consumindo a escuridão consigo.
Mesmo que não seja o fim que meu coração almeja, obrigada por ter sido aquela que quebrou as barreiras que eu havia construído com lágrimas e sangue ao redor do meu coração.
domingo, 28 de dezembro de 2008
domingo.
domingo, 9 de novembro de 2008
se eu fosse...
um corpo celeste eu seria a Lua, que depende da luz dos outros pra brilhar, tem muitas fases, mas não nos cansamos de admirar mesmo sabendo disso;
uma hora seria seis horas da tarde que é quando as coisas começam ou acabam e o céu já está escurecendo num alaranjado melancólico;
uma bebida, o vinho, que depende da pessoa para o efeito;
um instrumento musical eu aposto no Piano, que pode assumir o ritmo que for, mas é sempre romântico e mesmo nas batidas mais alegres ele traz uma tristeza existencial;
uma fruta, o limão e um sabor, o seu, já que é azedo, ácido no entanto, viciante;
uma sobremesa, brigadeiro, todo mundo ama, mas engorda e uma hora faz mal;
uma comida, doces enjoativos pelo mesmo motivo da sobremesa ser o brigadeiro;
uma parte do corpo, olhos que a tudo e todos observam e passam mensagens que independem das palavras;
um cd, My December da Kelly Clarkson, que mostra todas as faces dum mesmo amor que não dá certo apesar da beleza;
uma canção, Fullgás do Lulu Santos, pois sempre temos alguém que fazem e são tudo que nós temos e um dia temos que nos ver sem ele/ela;
Se fosse uma matéria de escola, seria História, é chato, mas é verdade e pode tornar-se interessante se você parar alguns instantes a mais para observar;
um esporte, futebol é violento, sem sentido, mas amamos nem sabemos o porquê;
um time, o Corinthians e isso por questões de gosto mesmo.
se fosse uma idade? 15 anos, em seus sonhos, amores, alegrias e vontades únicas;
uma cor o Vermelho hipnotizante que significa o amor dos corações e a guerra nas pinturas indígenas;
uma cidade eu seria São Paulo, rápida, séria, sarcástica, malvada, mas bela e alternativa;
um país, Brasil, bonito, útil, mas preguiçoooooso...
uma invenção, o telefone.
um filme, acho que eu seria De repente é Amor, pra quem conhece é previsível e pra quem nunca viu é uma caixinha de surpresas;
um programa de TV, House M.D. com o lado cultural apesar de toda canastrice, babaquice e afins;
um livro, Aos Meus Amigos da Maria Adelaide Amaral, porque É PRECISO CAUSAR ESCÂNDALO, não acha?
um sentimento, a Amizade, que é o amor que nunca morre;
uma virtude, Sinceridade que também pode ser perigoso apesar de necessário;
um defeito, a Impulsividade;
uma atriz, Ana Webster, pois não me trocaria por ninguém no mundo apesar da falta de fama;
um ator, Rafael Melo, apesar de não me trocar por outro alguém no cosmos, nos trocamos por quem amamos dia-após-dia;
uma mulher bonita, Paula Toller, e todas as características emocionais que eu também possuo, "minhas palavras não são tão doces", como a própria disse na música "A Palavra Forte";
um homem bonito, Hugh Laurie, aparentemente feliz, mas cheio de problemas;
Por fim se eu fosse uma frase eu seria uma que dissesse que tudo passa, menos o que sentimos.
Ou Não.
sábado, 8 de novembro de 2008
Apelo.
Das coisas felizes que vieram antes de você
São todas tão pequenas perto das nossas
Que fica fácil de se esquecer.
Sempre tive o controle sobre o que eu senti
Mas quando percebi
Não havia mais controle algum
Dos outros amores não restou vestígio nenhum.
Quero você de volta,
Apesar de ter sido eu a terminar, por ser egoísta.
Falta seu abraço ao meu redor
Uma parte de mim eu arranquei à força
Agora me pergunto:
Onde estão nossas gotas de suor,
Nossas juras no silêncio
E nossos gritos de prazer?
Tudo ecoa,
Eterniza,
Vira tatuagem em mim.
Volta pra mim?
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
corazón partío.
Pero, sé que después de ti,
Después de ti no hay nada..."
é Fixação do Kid Abelha, em todos os lugares eu vejo o rosto dele, não pode ser normal.
Nosso amor era música, teatro e poesia, and now he's gone, his kiss, his smile, his perfume...
As pessoas quando amam perdem um pouco de si próprias, é muita exigência para com o outro é muita doação, muita entrega. Quando acaba, não resta nada, tudo que foi dado com tanto fervor, não volta jamais. Fica tatuado, marcado à ferro, nada apaga. Na vida devíamos todos ter uma chance à mais, um dia para voltar atrás, um mês de amor pleno e pelo menos um segundo para poder despedir-se de quem se ama e nunca temos a chance de fazê-lo.
"...¿Quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca le abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío?..."
Não existe mais existência sem ele, e eu lhe disse isso quando começamos a ficar. Tolo fui eu que amei demais.
E todos nós pecamos por esse mesmo erro compreensível e irreversível. Um grande amor não se acaba como espumas ao vento.
Eis mais uma música que me lembra ele. Maldita seja a música que vive em mim desde a barriga de minha mãe e agora me aproxima dos momentos mais sublimes de minha existência que passaram.