domingo, 28 de dezembro de 2008

domingo.

domingo, arrumar a mesa para quatro, pôr os pratos de porcelana, os copos, a coca-cola, hoje tem escondidinho, e tem mais uma pessoa para comer, mais um prato, mais um lugar, mas não é ele, aquilo foi só uma vez, nada mais, mas mesmo assim pegar os melhores pratos da casa, arrumar a mesa para a família como uma grande festividade ainda me lembra do dia em que o apresentei à todos, em que nos tornamos oficiais, por que tanta enganação não é mesmo? Ele devia ao menos não ter feito isso, assim pelo menos os domingos em família seriam menos melancólicos e menos afogados em lembranças dele.

domingo, 9 de novembro de 2008

se eu fosse...

Se eu fosse um mês seria Março que faz calor, mesmo assim chove torrencialmente;
um corpo celeste eu seria a Lua, que depende da luz dos outros pra brilhar, tem muitas fases, mas não nos cansamos de admirar mesmo sabendo disso;
uma hora seria seis horas da tarde que é quando as coisas começam ou acabam e o céu já está escurecendo num alaranjado melancólico;
uma bebida, o vinho, que depende da pessoa para o efeito;
um instrumento musical eu aposto no Piano, que pode assumir o ritmo que for, mas é sempre romântico e mesmo nas batidas mais alegres ele traz uma tristeza existencial;
uma fruta, o limão e um sabor, o seu, já que é azedo, ácido no entanto, viciante;
uma sobremesa, brigadeiro, todo mundo ama, mas engorda e uma hora faz mal;
uma comida, doces enjoativos pelo mesmo motivo da sobremesa ser o brigadeiro;
uma parte do corpo, olhos que a tudo e todos observam e passam mensagens que independem das palavras;
um cd, My December da Kelly Clarkson, que mostra todas as faces dum mesmo amor que não dá certo apesar da beleza;
uma canção, Fullgás do Lulu Santos, pois sempre temos alguém que fazem e são tudo que nós temos e um dia temos que nos ver sem ele/ela;
Se fosse uma matéria de escola, seria História, é chato, mas é verdade e pode tornar-se interessante se você parar alguns instantes a mais para observar;
um esporte, futebol é violento, sem sentido, mas amamos nem sabemos o porquê;
um time, o Corinthians e isso por questões de gosto mesmo.
se fosse uma idade? 15 anos, em seus sonhos, amores, alegrias e vontades únicas;
uma cor o Vermelho hipnotizante que significa o amor dos corações e a guerra nas pinturas indígenas;
uma cidade eu seria São Paulo, rápida, séria, sarcástica, malvada, mas bela e alternativa;
um país, Brasil, bonito, útil, mas preguiçoooooso...
uma invenção, o telefone.
um filme, acho que eu seria De repente é Amor, pra quem conhece é previsível e pra quem nunca viu é uma caixinha de surpresas;
um programa de TV, House M.D. com o lado cultural apesar de toda canastrice, babaquice e afins;
um livro, Aos Meus Amigos da Maria Adelaide Amaral, porque É PRECISO CAUSAR ESCÂNDALO, não acha?
um sentimento, a Amizade, que é o amor que nunca morre;
uma virtude, Sinceridade que também pode ser perigoso apesar de necessário;
um defeito, a Impulsividade;
uma atriz, Ana Webster, pois não me trocaria por ninguém no mundo apesar da falta de fama;
um ator, Rafael Melo, apesar de não me trocar por outro alguém no cosmos, nos trocamos por quem amamos dia-após-dia;
uma mulher bonita, Paula Toller, e todas as características emocionais que eu também possuo, "minhas palavras não são tão doces", como a própria disse na música "A Palavra Forte";
um homem bonito, Hugh Laurie, aparentemente feliz, mas cheio de problemas;
Por fim se eu fosse uma frase eu seria uma que dissesse que tudo passa, menos o que sentimos.

Ou Não.

sábado, 8 de novembro de 2008

Apelo.

Não consigo mais lembrar
Das coisas felizes que vieram antes de você
São todas tão pequenas perto das nossas
Que fica fácil de se esquecer.

Sempre tive o controle sobre o que eu senti
Mas quando percebi
Não havia mais controle algum
Dos outros amores não restou vestígio nenhum.

Quero você de volta,
Apesar de ter sido eu a terminar, por ser egoísta.
Falta seu abraço ao meu redor

Uma parte de mim eu arranquei à força
Agora me pergunto:
Onde estão nossas gotas de suor,
Nossas juras no silêncio
E nossos gritos de prazer?

Tudo ecoa,
Eterniza,
Vira tatuagem em mim.
Volta pra mim?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

corazón partío.

"...Después de la tormenta siempre llega la calma,
Pero, sé que después de ti,
Después de ti no hay nada..."

é Fixação do Kid Abelha, em todos os lugares eu vejo o rosto dele, não pode ser normal.

Nosso amor era música, teatro e poesia, and now he's gone, his kiss, his smile, his perfume...


As pessoas quando amam perdem um pouco de si próprias, é muita exigência para com o outro é muita doação, muita entrega. Quando acaba, não resta nada, tudo que foi dado com tanto fervor, não volta jamais. Fica tatuado, marcado à ferro, nada apaga. Na vida devíamos todos ter uma chance à mais, um dia para voltar atrás, um mês de amor pleno e pelo menos um segundo para poder despedir-se de quem se ama e nunca temos a chance de fazê-lo.

"...¿Quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca le abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío?..."

Não existe mais existência sem ele, e eu lhe disse isso quando começamos a ficar. Tolo fui eu que amei demais.
E todos nós pecamos por esse mesmo erro compreensível e irreversível. Um grande amor não se acaba como espumas ao vento.
Eis mais uma música que me lembra ele. Maldita seja a música que vive em mim desde a barriga de minha mãe e agora me aproxima dos momentos mais sublimes de minha existência que passaram.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

o pêndulo

Hoje numa aula de física, sim daquelas que eu não costumo prestar lá muita atenção, porém algo chamou-me atenção.
Meu professor, ensinou sobre Pêndulos Simples, e uma hora disse que nossas emoções eram como um pêndulo e que isso era uma teoria da Psicologia, então parei para ouvir, afinal irei escutar isso só por todo o resto da minha vida - assim pretendo.

Ele disse que num pêndulo se a amplitude da ida é grande, a volta será na mesma amplitude, ou seja, grande. E que nossas emoções também são assim, se somos pouco alegres, somos pouco deprimidos, tanto que as pessoas mais deprimidas são os palhaços, pois por tanto espaço de tempo eles são obrigados a ser TÃO FELIZES por todo mundo que quando toda máscara tingida cai, eles rendem-se à volta do pêndulo, na mesma medida.

Me vejo na mesma situação, minha indumentária de realização plena era tão perfeita, tão estável, tão eterna. E passou trazendo o pólo oposto, numa das mais decadentes depressões, olhando tudo por baixo.

Onde estão meus dias felizes? Onde está meu ano de 2008? Amei tão enlouquecidamente, ri tão fervorosamente, me entreguei tão ferozmente para agora estar sozinha, cercada de pessoas que eu não faço mais idéia se posso ou não confiar.

É o MALDITO PÊNDULO!
Daria todo meu ar, arrisco todo meu ouro, como diria Paula Toller, por sentimentos plenos como os que eu tinha até algumas semanas atrás. Eu queria congelar tudo e todos só para estar ao lado dele, respirando o mesmo ar, vivendo na mesma página do mesmo livro. Estamos apenas na mesma prateleira, do mesmo leitor e este não consegue ler duas coisas ao mesmo tempo, ele tentou, embaralhou as histórias e está pondo-as novamente separadas e eu e ele, somos de histórias diferentes.
Ele vem de um romance vitoriano, o mocinho rebelde, e eu venho de uma comédia teatral, a vilã atrapalhada que fica sozinha no final.

Pego minha caneta, e reescrevo minha história, entretanto, o título ainda é "A Solitária Maria Luíza".

Acho que junto da felicidade perdi a coerência, pois o que foi minha grande epifania, sumiu como se eu tivesse alzheimer.

domingo, 2 de novembro de 2008

amores mortos.

é incrivel como um amor pode morrer tão rápido quanto nasce.
e outros não morrem nem se tentarmos.

existem amores de anos que são mornos e passam com uma facilidade que não se imaginava, porém existem outros, que duram pouco em dias, são mais intensos que qualquer outro sentimento e não curam, como um mal congênito.

Carlos Drummond de Andrade, disse que o amor antigo vive de si mesmo e nada espera.
Isso é a mais pura verdade, mas nunca se ouve falar sobre amores rescentes, coisa de dois meses, veio, passou, você não entende nem pretende entender.

como aquela música Imbranato, do Tiziano Ferro, sabe?
"...Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco più
Scusa se non parlo piano
Ma se non urlo muoio
Non so se sai che ti amo..
Scusami se rido, dall'imbarazzo cedo
Ti guardo fisso e tremo
All'idea di averti accanto
E sentirmi tuo soltanto
E sono qui che parlo emozionato
E sono un imbranato!
E sono un imbranato!..."

então, nesse dia de finados, faço uma homenagem às pessoas que se foram e também aos sentimentos finados.

"Envelhecer é isso: contabilizar as perdas", Pedro Novais (Aos Meus amigos, Maria Adelaide Amaral)

essas perdas são das pessoas que nos deixam, dos sentimentos que mudam, dos amigos que se tornam outros e somem.
olá dia de finados, até o ano que vem.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

a evolução

evolução da loucura.
HAHAHAHAHAHAHHA
essa é minha imagem mental do Leoni e do Herbert conversando.
pré-acidente:

é muita dor de corno
imagina os dois sentados
na calçada bebendo
vendo o Lui passando com a Paula de carro
por cima de uma poça d'água
e molhando os dois
Herbert: será que ela não sabe, não trair?
Toma um gole de cagibrina.
Leoni: o.O olha quem tá falando! O que eu tenho aqui (aponta prum chifre de alce na cabeça) é culpa sua.
Toma a garrafa da mão do herbert e bebe também.
Herbert: amigos amigos mulheres a parte.
Leoni: vamos compôr?
Herbert: OPA!

HAHAHAHAHAHHAHAHAH eu imaginei isso e ri por horas a fio.

sábado, 26 de abril de 2008

Eu

Com todas as cores
Falando alto
Vivendo de Amores
Mantendo-se sobre um salto.

Escrevendo sobre vidas
Sonhadas e suas
Cantando feridas
Apagadas e doloridas.

Passando entre todos
Com um sorriso fixo
Cabeça erguida
Olhar nunca submisso.

Vicios confusos
Certezas estranhas
Sentimentos únicos
Dores e manhas.

Poucas palavras
Muitas idéias
Várias expressões
Letras e gestos.

No mês de Junho
a experiência renova
Com força no punho
E gargalhadas de sobra.

Na palma da mão
Uma infinidade de descobertas
Dentro do coração
Portas abertas.

Olhar de Menina
Pensamento Crescente
Chamando-se Nina
Quase sempre Crente.

Futuro Incerto
Num Caminho iluminado
Criando o Presente
Na mágica do Passado.

E quando todos se calam
Tem sempre o que dizer
Todos fazem
e ela sabe o que escrever.

Por Ana Carolina Webster

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Deixa eu ser seu Espião? (♪)

Nós mandamos nos nossos sonhos ou eles mandam em nós?
Ao observar seu amado dormindo tranquilamente ao seu lado, sorrindo em seu sono, você pensa em entrar em seu pensamento, saber com o que ele sonha, o que ele vive na realidade do seu subconciente?
É sobre isso que fala a música "Seu espião" do Kid abelha, escrita pelo Herbert Vianna e a Paula Toller.
Quantas vezes você já não quis que seu sonho mais louco invadisse sua realidade e torna-se o que você é?
Nosso maior desejo é fazer parte dos sonhos loucos e das histórias repletas de fantasia de quem mais desejamos.
É mais forte do que nós desejar fazer parte do inconsciente de alguém, do que é parte de quem é sem ao menos se saber, está debaixo da pele, penetrado no ser, seremos isso de alguém?
Nós, pobres mortais vivemos os amores cantados por tantos?
Se não, resta-nos cantar junto.


(♪) Ver você dormir
Me corta o coração
Se o seu sorriso
É sonho ou traição
O que você sonhou
Eu nunca vou saber
Me dá uma pista
Que eu possa percorrer
Não que eu seja ciumento
É apenas precaução
Quando você acordar
E não puder lembrar
O que sentiu
Será que não mentiu pra mim
Quantos beijos de amor
Você pode sonhar
Em mil histórias
Onde eu não posso entrar
Deixa eu ler seu pensamento
Deixa eu ser seu espião
Deixa eu ser seu espião
Alguém tem que controlar o seu coração
Deixa eu ser seu espião
Alguém tem que controlar o seu coração
Deixa eu ser seu espião
Alguém tem que controlar o seu coração
Deixa eu ser seu espião
Alguém tem que controlar o seu coração (♪)

Tenho dito ;]

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Grand' Hotel

Eu sei que quem ler este meu post irá pensar "mas que menina louca", fazer o que? Eu tenho uma doença séria chamada shipermaniosis. HAHAHAHAHAH
ou seja, sou viciada em romances alheios, ciúmes na terceira pessoa.
Louca? Talvez, mas o fato é que torcer por um casal ficar junto é TUDO DE BOM quando se é solitária como eu.

E eu tenho um shipper, dentre os muitos, que desse sempre tive uma vergonha de falar, sempre foi muito "Meu" entende? É um casal que prefiro não comentar normalmente, só sabe uma pessoa... Minha mana mais velha que sabe de tudo, a paula.


Falando em paula, é esse também o nome da "mocinha" desse casal...

Ok eu conto.

Paula Toller e Hebert Vianna.


OMG que vergonha, mas enfim, eu acho que o que os dois tiveram deve ter sido super-douper-awsome.

Vou postar uma parte de uma letra que eles escreveram juntos.

"Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz
De cuidar do que possui
Você sorriu e me propôs
Que eu te deixasse em paz
Me disse vai, eu não fui..." Nada por Mim.

assim, as músicas desse comecinho de Kid Abelha, quando eles estavam juntos, eram mais poéticas, entendem?
E agora, geralmente, falam sobre amores passados, como uma que eu amo, e que sempre pensei "Paula escreveu pensando nele" HAHAHAHAHAHHA
que vergonha dizer isso assim.
Então reparem:

"...Se a gente não fizesse tudo tão depressa
Se a gente não dissesse tudo tão depressa
Se não tivesse exagerado a dose
Podia ter vivido um grande amor

Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em 'bom dia'..." Grand' Hotel

não sei explicar é só maior que eu.
Vivo torcendo por casais absurdos, e esse é o que eu quis revelar no momento por ter achado um deles cantando "Sábado à noite" que o George deu uma afastadinha meio "OOOPPS." HAHAHAHA e eu tive um ataque histérico.

Que comecem os bombardeios :D

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Amores Fajutos

"Não se ama pelo Fato
De se ter conhecido, mas pela forma
Com que se originaram
Os impulsos do coração."

Querelas
Roraima Alves da Costa


Andei à tua procura.
O que encontrei foi a tristeza.
Fiquei à tua espera,
mas quem chegou foi a mágoa.
Nas madrugas, procurei teu calor.
Minha alma sentiu um imenso frio.
O que será dos homens
que destroem o espaço,
tiram os encantos das estrelas,
desvendam o sol
e dizem que a lua
é mais um satélite artificial?

Esses trechos são do livro, de Roraima Alves da Costa, "Concreto, Aço & Sonhos".

Na maior parte de nossas vidas corremos atrás de amores vãos, sim, vãos.
Amamos quem não nos ama ou amamos por um curto espaço de tempo, e num futuro chega alguém e nos diz: Lembra quando você era apaixonada pelo fulano?
Mas, quem é esse fulano mesmo?
Enfim, entregamos nossos frágeis corações à emoções pequenas, e essa falha, é problema na produção, só reclamando com o chefe.
Nossos dias resumem-se à amores, podemos dividir a vida assim, não por anos, estações... mas amores, como diria uma música do famoso musical da Broadway "Rent".
Eu já amei, verdadeiramente, 3 homens na minha vida.
E um deles hoje em dia é meu melhor amigo, vim a descobrir que quando eu "esqueci" dele, ele passou à me amar.
E o ciclo assim continua.
Nos apaixonamos, sofremos, choramos, entramos no ciclo da aceitação que vem junto no pacote, nos decepcionamos, esquecemos, rimos de quem amávamos e então nos apaixonamos novamente.
E isso não tem fim.

"O Amor representa a Vida.
Não amar é, a antítese
Do viver." - Concreto, Aço & Sonhos, pág 58.






domingo, 6 de abril de 2008

De Tempo em Tempo eu escuto uma música até cansar.
A música da vez é tão... poética que resolvi fazer aqui uma análise da letra, e uma análise psicológica da mesma.

"Como você pode pedir
Prá que eu fale
Do nosso amor
Que foi tão forte
E ainda é
Mas cada um se foi..."

Tradução (análise da letra): Como é possível você pedir a mim que fale aos outros ou até comigo mesmo sobre o que passamos se foi algo tão forte que se tornou infinito e mesmo assim cada um tomou seu rumo?
Quando um amor acaba é inevitável o amargor e falar sobre ele é como abrir uma ferida que nunca cura.

"...Quanta saudade
Brilha em mim
Se cada sonho é seu
Virou história em sua vida
Mas prá mim não morreu..."

Tradução: E a saudade que permanece em mim sem acabar, seus sonhos tornaram-se reais, os meus permaneceram sem realização e nosso ideal ainda está por morrer.
Por uma outra pessoa acabamos por abrir mão de muitas coisas e por fim o que queríamos para nós não acontece e cravamos em nós sonhos antigos já mortos e sem esperança e não os deixamos ir.

"...Lembra, lembra, lembra
Cada instante que passou
De cada perigo
Da audácia do temor
Que sobrevivemos
Que cobrimos de emoção
Volta a pensar então..."

Tradução: Lembra de cada momento nosso, cada adversidade, de tudo que nós passamos unidos e cheios de comoção, aprenda a raciocinar com base no nosso passado.
O que passamos deve servir como base do que nós agora somos e volta-e-meia acabamos perdendo isso, perdendo o que nosso amor sofreu, por isso jamais devemos esquecer-nos de algo, recordar é viver.

"...Sinto, penso, espero
Fico tenso toda vez
Que nos encontramos
Nos olhamos sem viver
Pára de fingir
Que não sou parte
Do seu mundo
Volta a pensar então...

Como você pode pedir!"

Tradução: Cada vez que nos reencontramos volta em mim tudo o que sentia e sinto, o tudo aquilo dilacera sem ser real. Pare então de fingir que tudo que passamos não foi real, que não sou ou fui parte de você. Como você pode pedir?
Quando os olhares de dois antigos amantes encontram-se emerge um sentimento já morto, ressuscita toda vez que se encontram e de nada adianta fingir, "fazer de conta" que foi tudo uma mentira, invenção, aconteceu e ainda faz parte de quem você é, do seu ser. Recordar é viver e de nada adianta perguntar o que foi, sem viver o que é.


Tristesse, Beto Guedes e Paula Toller.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Olá meu povo, como o blog é novo ainda não tive a oportunidade de contar-lhes que política é minha vida!
Minha professora de Gramática- no meu colégio temos um mol de professores é uma coisa - disse uma vez: Todos nós nascemos políticos, por termos nossa própria noção de certo e errado.
E cara, isso é completamente verdade.
Juro para vocês que não irei pregar o comunismo nem nada, apenas falarei sobre um manifesto pela nossa Amazônia.
O Manifesto textual é enorme, mas vamos ao que interessa:
"...Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.

Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais..."

Então, tenham a consciência de que a Floresta Amazônica não é conhecida como "pulmão do planeta" por piadinha meus caros, como os criadores do manifesto disseram, as nossas árvores também são monumentos do nosso povo, precisamos lutar por eles ou as gerações futuras não terão vida ou conhecerão a vasta biodiversidade que possuímos aqui.
Por isso assine, por uma consciência limpa e por um futuro garantido.
www.amazoniaparasempre.com.br

O Planeta Agradece.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Digam-me o que acharam da minissérie da Globo que acabou semana passada, pois eu, VENEREI "Queridos Amigos".
Foi poesia pura, mas enfim.
Comentários superficiais.
Denise Fraga: supreendeu-me
Débora Bloch, Dan Stulbach, Drica Moraes e Matheus Nachtergaele: os amo ainda mais.
Malu Galli e Luiz Carlos Vasconcelos: excelentíssimo prazer lhes conhecer :D
Foi de uma profundidade tão intensa que mudou minha opinião sobre muitas coisas na minha vida, politicamente e não.
O mais interessante foi repensar, sim e não o pensar pela primeira vez, tocou tão fundo o relembrar que a vida é finita assim como o tempo que as pessoas passam conosco, é tudo tão contado, infelizmente.
Como disse belchior numa música que eu venero, "Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais".
E não é mesmo?
A vida é de uma complexidade tão ridícula que torna-se um bicho de sete cabeças, a única coisa que nos basta é ouvir mais e falar menos.
Músicas de um nível sobrehumano, chorei tanto com a trilha, e olha que de Emo eu nem roupa, maquiagem ou gosto musical tenho!
Fui apresentada ao Beto Guedes, :D.
Inspirei-me para um livro que poderá dar certo, espero que dê.
E acima de tudo, gastei muito bem gastado as noites do pós-greve dos roteiristas.
E vocês crianças?
Aprenderam alguma coisa?


quarta-feira, 2 de abril de 2008

Por um número incontável de razões aqui estou eu me rendendo aos amores do blog.
Disseram-me certa vez que eu precisava de um blog para postar o que eu escrevo. Seria isso certo?
Mais para frente conforme for registrando o que escrevo irei mostrando-lhes parte de mim.
Blog dedicado às minhas razões de vida: amigos, música e teledramaturgia.
E que comece assim, um relacionamento mútuo, saca?
Você comenta e eu posto, quem sabe?